Hipocrisia dos nossos governantes ao dizer que nosso país é hoje a sexta economia do mundo ao ultrapassar o PIB do Reino Unido. O Brasil e sua carga tributária e serviços públicos como porcentagem do PIB o Brasil tem carga tributária alta e típica de países europeus, mas seus serviços públicos são comparáveis aos de países africanos. Este paradoxo costuma ser resumido mediante atribuição ao Brasil de um país imaginário de nome "Ingana", com carga tributária em porcentagem do PIB próxima à da Inglaterra e serviços públicos similares aos de Gana."Ingana" é um termo atribuído ao economista e professor Delfim Netto. Educação Pública e de qualidade já isso sim nossos políticos deviam realizar.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
CNJ decide abrir processo disciplinar contra Luiz Zveiter
O Conselho Nacional de Justiça decidiu, por
maioria, durante sessão plenária desta terça-feira (6/12), pela abertura
de Processo Administrativo Disciplinar contra o ex-presidente do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e atual presidente do TRE-RJ,
desembargador Luiz Zveiter. Ele é acusado de favorecer a incorporadora
Cyrela em processo judicial no qual é questionada a titularidade da
empresa sobre um terreno localizado na Barra da Tijuca. A decisão do
Plenário confirmou o voto da relatora do caso ministra Eliana Calmon,
corregedora nacional de Justiça, proferido no último dia 11 de outubro. O
julgamento havia sido suspenso, na ocasião, por pedido de vista do
conselheiro Tourinho Neto.
O caso teve início com uma reclamação ao CNJ feita por Vanildo Pereira da Silva. Ele é sócio da empresa Elmway, que disputa a propriedade com a incorporadora Cyrela, responsável pela construção de um condomínio de luxo no local. No primeiro julgamento em outubro, a corregedora defendeu a abertura do processo contra Zveiter.
Segundo as denúncias, o desembargador — na época, presidente do Tribunal de Justiça do Rio — teria fornecido informações, favorecendo assim a incorporadora, quando da análise do caso pela corte fluminense. Em seu voto, a ministra Eliana Calmon destacou os vínculos entre a Cyrela e Zveiter. De acordo com os autos, o escritório de advocacia da família do desembargador é patrocinador de várias causas da empresa.
Votaram a favor da instauração do processo disciplinar, além da relatora, os conselheiros Neves Amorim, Carlos Alberto Reis de Paula, Ney de Freitas, Wellington Saraiva, Jefferson Kravchychyn, Jorge Hélio e Gilberto Martins. Ficaram vencidos o presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, e os conselheiros Tourinho Neto, José Lucio Munhoz, Silvio Rocha, Marcelo Nobre e Bruno Dantas. A decisão do CNJ não prevê o afastamento de Zveiter de suas funções atuais no TRE-RJ e TJ-RJ.
Perícia
Antes de decidir sobre a instauração do processo administrativo disciplinar, os conselheiros analisaram a possibilidade de a Corregedoria Nacional de Justiça realizar uma diligência para que fosse feita uma perícia que determinaria se área objeto de aquisição pela Elmway se sobrepõe ao terreno que pertence à Cyrela. A medida foi defendida pelo conselheiro Lúcio Munhoz.
"Se vamos ou não abrir um processo contra um magistrado, é preciso que se saiba se, no caso, as informações por ele prestadas no Mandado de Segurança diziam ou não respeito à área de terra da matrícula pertencente à Cyrela ou que pudesse beneficiá-la de algum modo. Sem essa conexão não vejo como podemos realizar tal acusação", defendeu Munhoz.
A ministra Eliana refutou a proposta. "Colheita de prova se faz no curso de processo. É por onde se faz a prova", argumentou. O pedido de diligência foi rejeitado por maioria de votos no plenário. Com informações do Portal CNJ de Notícias.
Reclamação 0002979-13.2010.2.00.0000
O caso teve início com uma reclamação ao CNJ feita por Vanildo Pereira da Silva. Ele é sócio da empresa Elmway, que disputa a propriedade com a incorporadora Cyrela, responsável pela construção de um condomínio de luxo no local. No primeiro julgamento em outubro, a corregedora defendeu a abertura do processo contra Zveiter.
Segundo as denúncias, o desembargador — na época, presidente do Tribunal de Justiça do Rio — teria fornecido informações, favorecendo assim a incorporadora, quando da análise do caso pela corte fluminense. Em seu voto, a ministra Eliana Calmon destacou os vínculos entre a Cyrela e Zveiter. De acordo com os autos, o escritório de advocacia da família do desembargador é patrocinador de várias causas da empresa.
Votaram a favor da instauração do processo disciplinar, além da relatora, os conselheiros Neves Amorim, Carlos Alberto Reis de Paula, Ney de Freitas, Wellington Saraiva, Jefferson Kravchychyn, Jorge Hélio e Gilberto Martins. Ficaram vencidos o presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, e os conselheiros Tourinho Neto, José Lucio Munhoz, Silvio Rocha, Marcelo Nobre e Bruno Dantas. A decisão do CNJ não prevê o afastamento de Zveiter de suas funções atuais no TRE-RJ e TJ-RJ.
Perícia
Antes de decidir sobre a instauração do processo administrativo disciplinar, os conselheiros analisaram a possibilidade de a Corregedoria Nacional de Justiça realizar uma diligência para que fosse feita uma perícia que determinaria se área objeto de aquisição pela Elmway se sobrepõe ao terreno que pertence à Cyrela. A medida foi defendida pelo conselheiro Lúcio Munhoz.
"Se vamos ou não abrir um processo contra um magistrado, é preciso que se saiba se, no caso, as informações por ele prestadas no Mandado de Segurança diziam ou não respeito à área de terra da matrícula pertencente à Cyrela ou que pudesse beneficiá-la de algum modo. Sem essa conexão não vejo como podemos realizar tal acusação", defendeu Munhoz.
A ministra Eliana refutou a proposta. "Colheita de prova se faz no curso de processo. É por onde se faz a prova", argumentou. O pedido de diligência foi rejeitado por maioria de votos no plenário. Com informações do Portal CNJ de Notícias.
Reclamação 0002979-13.2010.2.00.0000
Revista Consultor Jurídico, 6 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Comercio de Antecedentes criminais rende U$ 2 bilhões
Comércio de antecedentes rende US$ 2 bilhões por ano
Ver autoresPor João Ozorio de Melo
Os programas de computador que esquadrinham websites em busca de informações possibilitaram a criação de um novo tipo de atividade comercial nos Estados Unidos: a compra e venda de antecedentes criminais.
Muitas empresas privadas utilizam esses programas para coletar automaticamente registros digitais nos websites dos tribunais do país, com o fim de criar bancos de dados de antecedentes criminais. As informações são vendidas a empresas que querem conhecer o passado de qualquer pessoa em busca de emprego. Elas querem se certificar de que não estão contratando um ladrão ou qualquer outro tipo de criminoso.
Segundo um levantamento da agência de notícias Associated Press (AP), a comercialização de antecedentes criminais, como se fossem mercadorias, está enriquecendo muitas empresas no país.
A atividade já movimenta "pelo menos US$ 2 bilhões por ano", diz a AP. Centenas de empresas estão usando esses programas para varrer a Internet em busca de dados gratuitos do Judiciário, porque a demanda por antecedentes criminais cresceu muito nos últimos anos. Na década de 90, apenas metade dos empregadores se preocupavam em obter antecedentes criminais de candidatos a emprego. Depois dos atentados de 11 de setembro, esse percentual subiu para 90%, segundo a Sociedade para Administração de Recursos Humanos.
Mas "as falhas no sistema estão causando efeitos devastadores na vida de milhares de americanos", segundo a agência de notícias, porque as empresas fornecedoras, entre outras coisas, não se preocupam em conferir a correção das informações e jamais fazem a atualização dos registros. Problemas comuns de registros de antecedentes criminais são agravados por suas conversões em arquivos digitais, porque não são percebidos pela máquina, como o seriam por um funcionário do sistema judiciário.
Um dos problemas mais frequentes é o relacionado a homônimos. Os dados digitais podem ser demasiadamente sumários, trazendo, por exemplo, apenas o nome da pessoa e o crime cometido. O mecanismo não detecta fatos tão óbvios como diferenças de idade, de residência ou de números de identificação. A própria legislação, em muitos estados, proíbe que os registros digitais contenham dados como o número do "Social Security" (corresponde ao CPF, no Brasil) e data de nascimento.
Outro problema grave é que, muitas vezes, o sistema registra que há um processo criminal contra a pessoa, mas não indica, por exemplo, que a pessoa foi absolvida — ou que a acusação foi simplesmente rejeitada pelo tribunal.
As empresas coletam os registros em tribunais de todo o país, o que é feito de forma automática por um software, a custos muito baixos, "mas não se dão a trabalho de buscar por erros que seriam evidentes a olhos humanos", diz a AP.
Buscar por erros em todos os registros seria um trabalho possivelmente oneroso para as empresas. Como as empresas privadas se preocupam apenas com a maximização de seus lucros, elas não cumprem essa tarefa, como também não se preocupam em fazer a atualização dos registros. "Um problema bem comum: quando órgãos do Judiciário apagam os antecedentes criminais de uma pessoa, porque ela já pagou por seu crime e, por um certo período de tempo, teve bom comportamento, as empresas comerciais não fazem a mesma coisa em seus bancos de dados e a pessoa continua com o nome sujo" e sem condições, por exemplo, de obter um emprego (entre outros problemas).
Uma vez que o sistema suja o nome de uma pessoa, não é fácil limpá-lo, diz a AP. Muitas vezes as empresas não contratam um candidato a emprego e sequer o informam a razão — e a pessoa só vem a descobri-la quando um outro possível empregador lhe diz que o problema deriva de seus antecedentes criminais. Quando o empregador lhe dá essa informação, a pessoa pode conseguir, com muitas dificuldades, fazer a empresa corrigir o erro — e até processar a empresa. Mas é um trabalho hercúleo descobrir todas as empresas que contêm registros errados sobre ela e fazer todas elas corrigirem o erro.
Em sua reportagem, a AP conta a história de Gina Haynes, para dar um exemplo do problema. Gina, que não conseguia emprego por causa de seus antecedentes criminais, comprou um carro usado em uma revendedora de automóveis. Na ida para casa, o motor do carro esfumaçou. Ela voltou à revendedora, que consertou o carro, mas lhe apresentou uma conta de US$ 291,48. Ela se recusou a pagar e a revendedora a denunciou por fraude. Seis meses depois, ela enfim se resignou e pagou a conta. A revendedora retirou a queixa, o registro criminal de Gina foi apagado no condado de Montgomery, na Pensilvânia. Mas as empresas especializadas em antecedentes criminais não fizeram a mesma coisa. Ela tentou resolver o problema, mas acabou desistindo, porque sequer conseguiu descobrir quantas empresas mantinham o registro. Finalmente, conseguiu trabalho, porque o empregador era um dos 10% que não se preocupam em obter os antecedentes criminais dos candidatos a empregos.
A advogada Sharon Dietrich, da Community Legal Services (Serviços Jurídicos Comunitários), uma organização que se dedica a ajudar pessoas pobres, diz que as pessoas perdem a coragem de lutar para limpar seus nomes. Mesmo assim, a organização recebe o dobro de queixas do que recebia há cinco anos, ela afirma. Para o advogado Leonard Bennet, que já representou centenas de queixosos, que se dizem vítimas de antecedentes criminais incorretos, diz que a batalha jurídica contra essas firmas "é uma nova fronteira para a advocacia".
Ações coletivas, embora difíceis de organizar, se mostram um campo fértil para os advogados e seus clientes.
No mês passado, a empresa de banco de dados HireRight Solutions Inc., uma das maiores provedoras de antecedentes criminais do país, conseguiu a aprovação de um juiz federal de Virgínia para fechar um acordo de US$ 28,4 milhões, em uma ação coletiva que envolvia quase 700 mil pessoas. Todas se queixaram que a empresa manteve registros criminais errados no período de 2004 a 2010.
Em um esforço para impedir que informações erradas sejam comercializadas pelas empresas, alguns tribunais, como os de Virgínia, Arizona e Novo México, estão tentando bloquear os programas que buscam informações em seus computadores. Mas, uma forte razão para esses tribunais fazerem isso é que esses programas que varrem de forma automática e contínua seus arquivos digitais em busca de informações tornam seus computadores muito lentos.
O estado do Arizona encontrou outra solução pouco convencional: começou a vender às empresas CDs com registros criminais por US$ 3 mil por ano. Os CDs contêm dados não disponíveis nos websites dos tribunais do estado, como o número da carteira de motorista (que nos EUA também valem como carteira de identidade) e a parte final do número do "Social Security".
O estado da Carolina do Norte faturou US$ 4 milhões no ano passado, vendendo registros criminais eletrônicos no atacado, afirma a AP. Mas, segundo autoridades governamentais, as empresas concordaram em pagar US$ 5.105,00 pelo banco de dados, mas se recusam a pagar uma taxa mensal de US$ 370 para receber a atualização dos registros.
As atualizações trazem informações críticas, como a correção de nomes e a eliminação de casos que foram registrados erroneamente ou foram extintos pela Justiça. Assim, o estado parou de vender registros criminais por atacado e começou a vender no varejo: um registro de cada vez.
Alguns estados tentaram identificar as empresas que comercializam antecedentes criminais errados. Mas não conseguiram "detectar a maioria dos culpados, porque os bancos de dados foram revendidos múltiplas vezes", diz a AP. A Carolina do Norte conseguiu revogar as licenças da CoreLogic SafeRent, Thomson West, CourtTrax e de cinco outras empresas, depois que constatou "a disseminação continuada de más informações e por fazer as devidas atualizações". A empresa "Carolina Investigative Research" culpou furacões e tempestades de gelo pelas falhas de seu sistema. Alegaram que o mau tempo derrubou o sistema e o deixou fora de sintonia com os computadores dos tribunais.
João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Tarifa Bancária Ilegal
Enunciado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
É indevida e enseja dano moral a inscrição em cadastro restritivo de crédito decorrente de não pagamento de tarifa bancária incidente sobre conta inativa.
Justificativa: A cobrança da tarifa sobre conta inativa viola a boa-fé, além de ser descumprido pelo fornecedor o dever de informação, e, ainda, caracteriza enriquecimento sem causa, uma vez que não há prestação de serviço, pelo que a inscrição em cadastro restritivo de crédito é abusiva e gera dano moral.
Precedentes: 0305817-52.2009.8.19.0001, TJERJ, 9ª Câmara Cível, julgamento em 22/06/2011; 0258050-52.2008.8.19.0001, TJERJ, 15ª Câmara Cível, julgamento em 14/06/2011.
domingo, 20 de novembro de 2011
Oração de Santo Agostinho ?
A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.
* * *
Na verdade, a passagem acima é de autoria controversa.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.
* * *
Na verdade, a passagem acima é de autoria controversa.
1.
Mundialmente, em pelo menos três idiomas (inglês, italiano e espanhol),
o texto é atribuído ao religioso católico argelino, radicado na
Itália, Santo Agostinho de Hipona (354 a 430), em pelo menos duas versões.
2.
De outro lado, é tido como um sermão pregado na Catedral de St Paul's,
em Londres, no domingo 15 de maio de 1910, na sequência da morte do Rei
Eduardo VII, pelo pároco da Catedral de St. Paul (Londres) e professor
de Teologia da Univerdade de Oxford, na Inglaterra, Henry Scott Holland.
3. Em terceiro lugar, consta como de autoria do padre Giacomo Perico
(Ranica, 1911 - Milão, 2000), um sacerdote da "Companhia de Jesus"
desde 1940, organização católica especializada em questões de bioética e
da vida social e familiar, fundada em 1946. Em 1960, Perico criou o
"Instituto Giulio Salvadori" e suas obras mais populares tratam de
aborto, ética médica e direito à vida.
4.
Finalmente, um texto semelhante é encontrado no livro "Setembro"
(Bertrand Brasil, 16a. edição, Tradução de Angela do Nascimento Machado,
pág. 450), da autora Rosamunde Pilcher,
uma escritora inglesa nascida na Cornualha (24/09/1924) e falecida aos
85 anos depois de uma carreira bissexta, em que seu mais famoso livro
foi "Os Catadores de Conchas", publicado em 1987, aos 63 anos de idade.
À falta de uma fonte precisa, que credite autoria a Santo Agostinho, faço este registro para conhecimento dos leitores, eis que impossível sanar a dúvida. Fonte: http://www.partidaechegada.com/
À falta de uma fonte precisa, que credite autoria a Santo Agostinho, faço este registro para conhecimento dos leitores, eis que impossível sanar a dúvida. Fonte: http://www.partidaechegada.com/
Abaixo, em postagens autônomas, você encontra todas as versões para comparação:
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Dormir Bem Dicas contra Insônia
Na
Revista Veja saiu uma matéria sobre um estudo em que
chegou-se a conclusão de que "Dormir menos de seis horas
por noite faz mal ao coração". Uma pessoa que dorme menos
de seis horas por noite tem um risco 50% maior de morrer
após um ataque cardíaco - e a chance de sofrer um derrame
fatal também cresce 15%. E como boa parte da população
dorme mal, seja por trabalho, seja por doença, fui
pesquisar umas dicas.
Segundo o Dr. Flávio Alóe, neurofisiologista que trabalha no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, existem algumas medidas que ajudam a pessoa a dormir bem. São os mandamentos do bom sono:
Segundo o Dr. Flávio Alóe, neurofisiologista que trabalha no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, existem algumas medidas que ajudam a pessoa a dormir bem. São os mandamentos do bom sono:
1) Procurar dormir, no máximo, 7 horas por noite;
2) Deitar-se apenas quando estiver com sono;
3) Evitar café, chá, colas, guaraná ou medicamentos que contenham cafeína;
4) Evitar bebidas alcoólicas no mínimo 6 horas antes de dormir;
5) Não fumar pelo menos nas 6 horas que antecedem o horário de dormir;
6) Não comer nem fumar nem beber álcool no meio da noite;
7) Evitar refeições pesadas antes de dormir;
8) Evitar sonecas durante o dia;
9) Fazer exercícios físicos no máximo de 4 a 6 horas antes de dormir e de preferência ao ar livre;
10) Procurar maior exposição à luz solar logo pela manhã e no final da tarde;
11) Reservar 20 ou 30 minutos, 4 horas antes de dormir para resolver os problemas que possam ser resolvidos;
12) Escrever num pedaço de papel, 4 horas antes de dormir, as preocupações e tensões que estejam perturbando seu sono;
13) Tomar, 2 horas antes de dormir, um banho quente durante 15 ou 20 minutos;
14) Ingerir um copo de leite e/ou derivados e um pouco de carboidratos antes de dormir;
15) Manter os pés aquecidos;
16) Não colocar relógios de qualquer espécie no quarto de dormir;
17) Reservar o quarto somente para dormir;
18) Levantar-se após 20 ou 30 minutos deitado sem ter conseguido dormir;
19) Procurar distrair-se fora do quarto,com alguma atividade relaxante, se não estiver conseguindo dormir;
20) Manter horários constantes mesmos nos finais de semana.
Não custa tentar, né? Afinal ninguém quer ter um problema no coração tão cedo!
Ah! Um chá de erva-cidreira também faz bem!
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Entrevista Romário sobre a Copa do Mundo
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) -
Romário está decidido a se tornar a voz mais ativa dos críticos à
preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, e seu front inclui
desde a falta de vigor do governo nas negociações com a Fifa às
denúncias de irregularidade contra o presidente da CBF e do comitê
organizador, Ricardo Teixeira.
O ex-atacante e agora deputado federal teve frustrada este ano
uma tentativa de levar Teixeira ao Congresso para prestar
esclarecimentos sobre diferentes denúncias de corrupção, mas viu a
decisão da Polícia Federal de iniciar um inquérito contra o dirigente
como um "sinal verde" que pode melhorar o andamento dos preparativos.
De folga de suas atribuições em Brasília, Romário (PSB-RJ), de 45
anos, concedeu à Reuters no Rio de Janeiro uma entrevista descontraída,
mas recheada de declarações firmes, em seu prédio de frente para o mar
na Barra da Tijuca. Assim como nos tempos de jogador, Romário segue com a
pontaria afiada.
"Não é bater de frente, é falar o que alguns às vezes não têm
coragem de falar mas que é a pura verdade, a realidade, principalmente o
que a gente está passando em relação à Copa do Mundo. As coisas que
estão acontecendo alguém tem que se posicionar pelo menos o mínimo
contrário", disse o atacante que liderou o Brasil na conquista do título
mundial de 1994 e que deseja ter mais uma vez papel preponderante num
Mundial, desta vez fora dos campos.
Romário disse que já tentou marcar um encontro com a presidente
Dilma Rousseff para discutir a Copa do Mundo, mas que não foi possível
por um conflito de agendas. Segundo ele, o governo tem sido frouxo tanto
ao ceder a exigências da Fifa como na cobrança a Teixeira, que dirige o
futebol brasileiro desde 1989 e também é o presidente do comitê
organizador do Mundial.
"O governo tem que apertar, as coisas não são assim como ele
(Teixeira) diz", afirmou Romário. "Claro que a CBF é a maior entidade,
mas o futebol não tem dono... a Copa é do Brasil, do povo brasileiro."
Para o ex-jogador, Teixeira está prejudicando o andamento da
preparação brasileira por conta das denúncias e da falta de diálogo com o
governo.
"Acredito que se o governo tivesse cobrado mais do Ricardo
Teixeira alguns anos atrás, ele não daria a entrevista que deu à revista
Piauí faltando respeito com os três Poderes e principalmente com a
nossa presidenta", disse. Naquela entrevista, o presidente da
Confederação Brasileira de Futebol se coloca acima das autoridades do
país no que diz respeito ao Mundial.
"A gente tem que ser grato ao Ricardo Teixeira por ter trazido a
Copa para o Brasil. Parabéns, a gente agradece, ponto. Daqui para frente
é o Brasil", afirmou.
Na avaliação de Romário, a investigação da PF sobre o dirigente
esportivo a pedido do Ministério Público Federal por suspeita de lavagem
de dinheiro num suposto esquema de suborno envolvendo a Fifa pode abrir
caminho para mudanças importantes na organização da Copa.
Procurada pela Reuters, a CBF disse através do diretor de
comunicação Rodrigo Paiva que a entidade e Ricardo Teixeira não comentam
as acusações.
EXIGÊNCIAS DA FIFA
Romário também está inconformado com os termos exigidos pela
Fifa, em grande parte acatados pelo governo brasileiro na Lei Geral da
Copa, um conjunto de medidas cobradas pela federação internacional para a
realização do Mundial que vão desde a proteção de marcas de
patrocinadores ao direito de decidir os preços dos ingressos.
O projeto de lei enviado pelo governo está em estudo na Comissão
de Turismo e Desporto da Câmara, da qual Romário é vice-presidente.
Segundo o deputado, a lei não pode ser aprovada da forma atual, sem
garantir o direito de idosos e estudantes à meia-entrada e contrariando a
lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em estádios, entre outros
temas polêmicos.
"Essa lei da Copa é bem simples. A Fifa entra aqui no Brasil,
leva um lucro de quatro bilhões (de dólares), não tem nenhuma
responsabilidade, e tudo de negativo que acontece cai no colo do
governo.
O que der de errado a culpa é do governo, e o que der de der
certo, a Fifa sai só com os benefícios. Não sei que contrato é esse."
O ex-jogador, que lidera um grupo de parlamentares que já
vistoriou 11 das 12 cidades-sedes do Mundial para inspecionar as obras,
voltou a apontar os aeroportos e a mobilidade urbana como os principais
problemas que o país terá com a infraestrutura e disse que apenas quatro
estádios estarão 100 por cento prontos para a Copa das Confederações de
2013. O governo tem prometido que 10 estádios estarão prontos no fim de
2012.
"Os outros podem até estar prontos, mas vai ser com aquela maquiagem e o jeitinho brasileiro que a gente conhece."
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