Dotcom afirmou que o Mega (mega.co.zn) já é o domínio neozelandês mais acessado em todo o mundo.
Auckland - King Dotcom, o fundador do site ilegal de compartilhamento
de arquivos Megaupload, disse que seu novo projeto não é vingança
contra as autoridades norte-americanas que planejaram uma invasão a sua
casa, fecharam o Megaupload e acusaram-no de pirataria online, o que o
obrigará a enfrentar pena de prisão se considerado culpado.
Dotcom disse que seu novo site, Mega.co.nz, que foi lançado no
domingo mesmo enquanto ele e três colegas aguardam extradição da Nova
Zelândia para os Estados Unidos, respeita a lei e alertou que tentativas
de tirá-lo do ar serão fúteis.
"Esse não é um tipo de dedo do meio para o governo dos EUA ou
para Hollywood", disse Dotcom à Reuters em sua espaçosa propriedade nas
colinas bucólicas de Coatesville, no exterior de Auckland, Nova
Zelândia, um país mais conhecido por ovelhas, rugby e o Hobbit do que
por extravagantes magnatas da tecnologia.
"Legalmente, não há nada lá que poderia ser usado para nos
fechar. O site é tão legítimo e tem tanto direito de existir quanto
Dropbox, Boxnet e outros rivais", disse ele, referindo-se a outros
sistemas de armazenagem na nuvem.
Seu advogado, Ira Rotheken, acrescentou que o lançamento do
site respeita os termos das condições de fiança de Dotcom. Promotores
norte-americanos argumentam que Dotcom disse em comunicado que não tinha
intenção de começar outro negócio na Internet até que sua extradição
fosse resolvida.
Dotcom disse que o Mega é diferente do Megaupload, já que o
novo site permite que usuários controlem exatamente que usuários podem
acessar os arquivos enviados, diferentemente de seus predecessor, que
permitia que usuários buscassem arquivos, alguns dos quais continham
conteúdo registrado supostamente sem permissão.
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