Segundo o relatório, cada aumento de dez pontos percentuais nas conexões de internet de banda larga de um país corresponde a um crescimento adicional de 1,3 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB).
“O acesso à banda larga completa o fundamento em termos de informação para uma economia moderna e deve ser prioridade nos planos de desenvolvimento nacionais” afirmou a vice-presidente do Banco Mundial para Desenvolvimento Sustentável, Katherine Sierra.
O estudo mostra como a mobilidade do acesso à informação já é uma realidade em muitos países e como os emergentes, em especial, terão um papel no futuro desse processo.
Celulares
Segundo o Banco Mundial, “praticamente todos os novos consumidores de tecnologias móveis virão dos países em desenvolvimento”.
Até o fim do ano passado o mundo já contava com quatro bilhões de telefones celulares – três bilhões nos países em desenvolvimento. Em 2000, a participação desses consumidores no total de consumidores de celulares era de 30%.
Entre 2000 e 2007, a velocidade de acesso per capita à internet na América Latina pulou de 8 bps para 1.250 bps.
O relatório elogia iniciativas de governos como o do Brasil, Gana e Índia, que oferecem serviços online e assim se tornam “mais eficientes, transparentes e dinâmicos”.
Além disso, no Chile a convergência de mídias já é uma realidade, com cerca de 60% dos 853 mil assinantes do serviço de TV a cabo da empresa VTR usando também serviços de telefone e Internet – o que elevou a receita da empresa em 44% entre 2005 e 2007.
Segundo o estudo, apenas 15% do mercado potencial global para serviços de tecnologia da informação está sendo explorado. Em 2007, esse mercado representou quase US$ 500 bilhões.
Para a economista que editou o estudo, Christine Zhen-Wei Qiang, os dados mostram que o setor de tecnologia da informação representa uma oportunidade tanto para o setor privado quanto para o governo, e deve ser incentivado.
“Os governos devem incentivar ativamente o desenvolvimento de serviços locais de indústrias de tecnologia da informação, por meio de políticas e incentivos dirigidos a empreendedores e o setor privado, e por meio de investimentos em qualificação e infra-estrutura.
Fonte: BBC.
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